Entrar na TEA SHOP é uma experiência sensorial. No local é possível tomar um chá quentinho ou gelado. Mais ainda: ter acesso a incríveis chás e infusões, totalmente naturais e frescos, nos mais variados sabores e das mais diversas procedências _Japão (verde), China (vermelho), Quênia (preto) e Taiwan (defumado), além da Índia, África do Sul e Ceilão.
O chá é a bebida do momento e o consumo mundial aumenta a cada gole. A capital baiana entrou na rota com a abertura do quiosque da marca Tea Shop, criada em Barcelona (Espanha) e já presente no Brasil em outra capital, Porto Alegre. Com funcionários bem treinados, ocupa uma área de destaque no Salvador Shopping desde o mês de agosto. A iniciativa é do casal ANDRÉA, baiana, e CARLOS OTERO, filho de espanhóis que mora na cidade do axé desde os 7 anos de idade.
No primeiro quiosque da rede, que normalmente funciona em lojas fechadas, a identidade foi mantida intacta. Tudo de madeira clarinha com detalhes em verde. Os 32m² de área ocupada abriga também mesas e cadeiras para maior conforto dos consumidores, que podem optar por um dos 87 tipos diferentes de chás e infusões, ou ainda comprá-los a granel para degustar em casa ou presentear. No espaço, o cliente pode, ainda, se deliciar com lanches salgados e docinhos do buffet Mignon, outra exclusividade da franquia baiana, já que a Tea Shop costuma dispor apenas da bebida. Mais um atrativo: os tentadores acessórios para quem aprecia o hábito de tomar chá, incluindo canecas e bules de vidro ou de ferro fundido, que valem quanto pesam.
Apaixonado por chá, assim como a mulher, o engenheiro Carlos se mostra um exímio conhecedor do tema. Conversar com ele é viajar pela história da bebida que atravessa fronteiras. Tamanha paixão valeu o risco de abrir um negócio tão específico numa cidade onde inexiste esse hábito que na Inglaterra, Índia, China e Japão se traduz até em verdadeiros rituais. Mas a decisão se concretizou com base em informações e estudos abalizados. Um deles é do instituto internacional de pesquisa Euromonitor, segundo o qual o consumo de chá no Brasil deverá crescer 50% até 2018. “Existe uma demanda reprimida, inclusive aqui na Bahia”, afirma o empresário, baseado também em outro estudo que aponta Salvador como a segunda capital do País com maior interesse no assunto, precedida por Brasília. E então, aceita um chazinho?...
Foto Divulgação
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