sábado, 30 de junho de 2018

Uma boa opção para o jantar nas noites de sábado é o Saturday Night Chicken (receita abaixo), de Diane von Furstenberg, estilista que bombou na década de 70 ao lançar o wrap dress, vestido-envelope de jérsei que exalta as formas femininas e caiu no gosto da mulherada em todo o mundo. Desde o relançamento da grife DVF, em 1997, os negócios evoluíram rapidamente em linhas completas de roupas, óculos, perfumes, maquiagens e joias que celebram tudo o que há de sexy e sofisticado nas mulheres.
O prato criado por Diane para animar os fins de semana é uma das principais tentações do American Fashion Cookbook (Livro de Receitas da Moda Americana), recheado com as sugestões de mais de 100 estilistas dos Estados Unidos. Esta publicação chique nos permite reproduzir em casa as receitas dos nossos designers favoritos.
Diane garante que seu prato é fácil demais. A praticidade e o modo de preparo rápido são uma mão na roda; aliás, na panela. “Eu nunca fui uma grande cozinheira, mas quando você cozinha para aqueles que ama, de alguma forma se torna uma. Saturday Night Chicken é uma receita simples, cheia de ervas e cheia de amor. É uma refeição que de alguma forma é tão aconchegante e deliciosa que você acaba sempre comendo com as mãos!”, conta a estilista de origem belga radicada em Nova York. Na foto acima, sua criação é servida durante o lançamento do livro.

Saturday Night Chicken
Ingredientes
1 ou mais frango inteiro
½ limão
Folhas de sálvia
2 colheres de sopa de creme de leite
2 colheres de sopa de mostarda de sua escolha
Batatas
Alecrim
Azeite

Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 200ºC. Lave, seque e salgue o frango e coloque em um pirex. Esprema o suco de ½ limão dentro da cavidade do frango. Adicione folhas de sálvia (quanto mais, melhor), creme azedo e mostarda também dentro do frango. Descasque as batatas e coloque em volta, no refratário. Polvilhe alecrim e azeite de oliva no frango e nas batatas. Asse a 200ºC por 1 hora e meia.
(Fonte: American Fashion Cookbook, de Lisa Marsh, Ed. Assouline)

Foto: Getty Images/Reprodução

sexta-feira, 29 de junho de 2018

A família Missoni sempre viveu a vida em cores. Eles não apenas revolucionaram as malhas; forjaram um estilo de vida que, como sua moda, combina elegância com entusiasmo e espontaneidade com sofisticação. O estilo Missoni, com os ziguezagues icônicos da marca, é reconhecido e admirado em todo o mundo e é colecionado por fashionistas e museus. Esse mesmo glamour também inspira a diversão da família com quatro gerações, e seus jantares se tornaram um dos pontos altos da Semana de Moda de Milão. Um caleidoscópio de sabores, aromas e cores.
Francesco Maccapani Missoni, filho da diretora criativa Angela Missoni e neto da matriarca Rosita, coleciona as lendárias receitas familiares, entre elas Gnocchi Verdi ou Nhoque Verde de Espinafre e Ricota (confira abaixo). Impulsionado pelo desejo de conservá-las, ele fez uma compilação no Livro de Receitas da Família Missoni, editado pela Assouline, em que narra essa tradição culinária tornando-a disponível a todos. “Os italianos são tão bons em fazer as pessoas se sentirem bem-vindas!”, comentou. “Quanto mais cor você tiver, melhor. Tanto na comida quanto nas roupas”.
“This is Italy, baby!”, proclama o amigo Quincy Jonesa _uma lenda da indústria musical_,  no prefácio de The Missoni Family Cookbook. A amizade com a família o levou a visitar a casa de férias de Angela na Sardenha, onde devorava guloseimas como Ricotta con Miele e Pane Carasau. O livro traz a intimidade das fotos de familiares ao lado de seus pratos favoritos, como o Pudim de Chocolate preparado anualmente para o aniversário de Teresa, tia de Francesco. Já o preferido dele é Frango ao Curry com Espaguete de Soja e Legumes. Várias das refeições têm raízes croatas, uma influência do local de nascimento do patriarca Ottavio ‘Tai’ Missoni. Buon Appetito!

Gnocchi Verdi
Ingredientes

Para o nhoque
500 g de espinafre fresco
1,4 kg de ricota 
3 gemas grandes
100 g de farinha, além de mais para polvilhar
1 colher de chá de noz-moscada moída na hora
Sal marinho e pimenta branca moída na hora

Para a manteiga de sálvia
110 g de manteiga sem sal
6 folhas de sálvia fresca
Queijo Parmigiano-Reggiano ralado para servir

Modo de preparo
Leve uma panela grande de água em fogo alto para ferver. Adicione o espinafre e cozinhe por cerca de 2 minutos, ou até ficar macio; escorra o espinafre em uma peneira. Usando as mãos, molde o espinafre em uma bola, pressionando firmemente para secar bem. Coloque o espinafre em um pano grande e torça-o firmemente sobre a pia, removendo todo o excesso de água.
Em um processador de alimentos equipado com a lâmina “S”, pique o espinafre até obter uma consistência superfina. Adicione a ricota, as gemas, a farinha e a noz-moscada; tempere com sal marinho e pimenta branca. Misture bem. Polvilhe um pouco de farinha sobre uma superfície limpa, uma assadeira e nas mãos. Forme a mistura espinafre-ricota em bolas de 3 a 4 cm. Polvilhe-as com farinha e coloque-as na assadeira já preparada.
Leve uma panela grande de água com sal em fogo médio-alto para ferver. Adicione os nhoques aos poucos para evitar que grudem uns nos outros. Deixe cozinhar por 2 a 3 minutos ou até que eles flutuem para a superfície. Retire-os usando uma escumadeira e reserve.
Faça a manteiga com sálvia: em uma panela em fogo médio-alto, derreta a manteiga. Adicione as folhas de sálvia e frite por 2 a 3 minutos. Retire do fogo. Para servir, coloque 5 a 6 nhoques em seis pratos rasos (haverá suficiente para as segundas porções). Polvilhe-os com o parmesão ralado e regue-os com a manteiga de sálvia quente para derreter o queijo. Sirva quente.
(Fonte: The Missoni Family Cookbook, de Francesco Maccapani Missoni, Ed. Assouline)

Foto: Reprodução

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Saint Laurent janta em casa em 21 de janeiro de 2002, um dia antes de seu último desfile de moda em Paris. A fotografia mostra o célebre estilista esperando ser servido pelo empregado uniformizado que passa atrás dele. Está sentado à mesa de mármore em uma cadeira italiana de estilo rococó do século 18. Ao fundo destaca-se na parede Le roi porté par deux maures, uma tapeçaria de Gobelins do início do século 18 que retrata um rei índio brasileiro sendo carregado por escravos africanos. 
O universo desse criador culto e refinado inclui uma riquíssima coleção de arte: Goya, Mondrian, Matisse, Andy Warhol... Um dos ícones do ‘planeta fashion’, YSL sempre foi assim: luxuoso, imponente, magnífico. Frequentava os melhores restaurantes de Paris, a exemplo do Maxim’s, para degustar os elaborados pratos da gastronomia francesa. Igualmente ao que ele comia, eram também altamente sofisticadas as criações femininas que apresentava na passarela a cada nova temporada. 
Em 2000, Pierre Bergé _companheiro e ‘anjo de guarda’ de Yves_ comprou o restaurante Prunier, onde o casal costumava comer. Localizada na avenida Victor Hugo, esta joia Art Déco é famosa por seus frutos do mar e pela qualidade de seu caviar. Quatro anos depois, a casa se junta à Swiss Caviar House e se torna o grupo Caviar House & Prunier. Uma das criações do restaurante é L’Oeuf Christian Dior, um ovo de gelatina coberto com uma quenelle de caviar, que nasceu no jantar oferecido pelo costureiro Dior em que foram convidados Saint Laurent e Bergé. 

Mousseline com Caviar
Ingredientes
4 mandioquinhas
1 colher (sopa) de manteiga
½ xícara (chá) de creme de leite fresco
400 ml de caldo de frango
1 colher (sopa) de caviar

Modo de preparo
Descasque e corte as mandioquinhas em pedaços. Coloque em uma panela e cubra com o caldo de frango. Deixe cozinhar até ficarem macias. Em seguida, ponha a mandioquinha no liquidificador. Acrescente o creme de leite e a manteiga. Bata até obter um creme uniforme e espesso. Volte o creme para a panela e deixe ferver, mexendo sempre. Distribua em quatro ramequins (pequenos potes de cerâmica). Coloque um pouco de caviar por cima de cada um. Sirva em seguida.
(Fonte: www.architecturaldigest.com)

Foto: Alexandra Boulat/Reprodução

quarta-feira, 27 de junho de 2018

A foto acima, da revista Elle na China, mostra a modelo brasileira comendo macarrão em referência a uma das grandes tradições culinárias daquele país. Na vida pessoal, um dos pratos favoritos dela é o Macarrão Cremoso de Coco (receita abaixo), preparado pela chef Joanne Gerrard Young. A especialista em culinária saudável passou quatro anos cozinhando para Gisele e sua família na casa deles na Costa Rica. 
A übermodel opta por frutas, verduras e legumes orgânicos nas refeições. "Começamos o dia por volta das 6h, com um copo de água quente com limão espremido, para equilibrar os níveis alcalinos do corpo e dar um start no sistema digestivo. Logo em seguida tomamos um suco de ervas revitalizante e um smoothie feito com frutas frescas no liquidificador. Mais tarde, ainda pela manhã, fazemos um brunch com frutas frescas, ovos, avocado, pão sem glúten e manteiga de coco”, declarou a bela à Vogue francesa.
Açúcar refinado e farinha branca são proibidos em sua casa, e para cozinhar Gisele utiliza óleo de coco natural. Adepta do princípio de que 'o corpo é como um templo', faz uso constante de grão integrais para manter a saúde em alta. Ela conta: “Minha receita caseira favorita é um prato dividido em sete porções, com couve, brócolis, quinoa, abacate, beterraba, batata-doce e tomates-cereja. Funciona tanto para o almoço como para a tarde ou jantar”.

Macarrão Cremoso de Coco
Ingredientes
Macarrão
1 pacote de macarrão de arroz
1 pimenta vermelha picada
10 ervilhas
1 cenoura grande
1/4 de repolho roxo
1/4 de repolho branco

Acompanhamento
Um punhado de folhas de hortelã
Um punhado de folhas de coentro
Um punhado de folhas de manjericão
1 cebolinha
1/4 de xícara de amêndoas tostadas

Molho cremoso de coco
1 xícara de leite de coco
1 colher de sopa de pasta de tamarindo
1/2 colher de sopa de gengibre fresco ralado
1 dente de alho picado ou espremido
1 colher de sopa de cominho em pó
1/8 de colher de sopa de coentro em pó
1/4 de colher de sopa de flocos de pimenta vermelha

Modo de preparo
Misture todos os ingredientes do molho no liquidificador, depois aqueça em fogo baixo. Misture os vegetais com metade do molho. Adicione o macarrão de arroz com uma colher de sopa de óleo de coco, uma pitada de sal e o suco do limão. Com pegadores, recolha o macarrão e coloque no prato, cubra com os vegetais e coloque o restante do molho em cada prato. Decore o prato com as ervas, a cebolinha e as amêndoas.
(Fontes: Elle China e Vogue França)

Foto: Reprodução

terça-feira, 26 de junho de 2018

A ‘papisa da moda brasileira’ ensina que devemos comer com delicadeza e sem pressa. “Faço questão de seguir minhas raízes italianas, e dar ao ritual do almoço e jantar toda a importância que eles merecem”, afirma Costanza no livro O Essencial. “É tão bom sentar-se a uma mesa onde a hora da refeição é respeitada e as pessoas saboreiam os pratos, prestando a mais absoluta atenção no que estão comendo. No cheiro, na textura, no sabor”.
Nascida em uma família de origem aristocrática na Itália, a empresária de sucesso diz que, enquanto estivermos comendo, não devemos falar de boca cheia nem levarmos a boca ao garfo, mas sim o garfo à boca; muito menos gesticular com os talheres na mão. “Estas são dicas da coleção ‘primeiros passos’, o pior é que tem muita gente que não sabe ou esqueceu”, alfineta. Entre as suas preferências à mesa está o Tagliolini ao Molho de Berinjela da Marilu (receita abaixo), inspirado na viagem à Toscana em que ela e a amiga Marilu Beer desfrutaram de temperos e vinhos locais.
Costanza Pascolato é uma das mulheres mais elegantes do mundo e uma figura notória nas semanas de moda nacionais e internacionais. Dona de um refinado traquejo, não consegue entender como algumas pessoas deixam as melhores louças no armário e separam as mais mixurucas para o dia a dia. “Qual será a lógica?”, questiona com sua afiada expertise, que ela emprestou à coleção de pratos em porcelana assinada para uma marca brasileira, estabelecendo o mix entre moda e gastronomia.

Tagliolini ao Molho de Berinjela da Marilu
Ingredientes

1 berinjela média
1 xicara de azeite de oliva
2 dentes de alho
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto 
6 latas de tomates pelados 
1 pimentão vermelho sem pele
1 tablete de caldo de carne
2 colheres de chá de açúcar
4 folhas de louro
4 bandejas de tomate-cereja
1 pacote de macarrão tagliolini tradicional
500 g de queijo parmesão para ralar 

Modo de preparo
Use um ralador para fatiar a berinjela fininho como espaguete. Em uma panela, refogue a berinjela em 1/2 xícara de azeite de oliva e um dente de alho picado. Coloque sal e pimenta a gosto. Reserve. Refogue o outro alho, cortado ao meio (sem o miolo), em 1/2 xícara de azeite de oliva. Acrescente os tomates, o pimentão, o caldo de carne, o açúcar, o louro e os tomates-cereja. Não use sal, porque o caldo de carne já é salgado. Acrescente meio copo de água e deixe cozinhar. Amasse os tomates. Em uma panela, ferva água e 1 colher (sopa) de sal. Coloque o macarrão e deixe cozinhar por volta de 4 minutos. Escorra. Misture as berinjelas com o molho de tomates e sirva sobre o macarrão. Polvilhe com queijo parmesão.
(Fontes: O Essencial, de Costanza Pascolato, Ed. Objetiva; e Internet)

Foto: Divulgação

segunda-feira, 25 de junho de 2018

A relação entre a comida e o mundo da moda é estranha. Mas, surpreendentemente, os dois têm a ver um com o outro. Embora os modelos vivam em uma eterna dieta, os designers adoram comer. No caso da mítica Gabrielle “Coco” Chanel, isso acontecia em estabelecimentos públicos ou na intimidade de seu apartamento, frequentado por amigos como o artista plástico Salvador Dalí e o poeta Jean Cocteau. Na sala de jantar, a mesa das refeições só comportava oito pessoas, pois ela não gostava de falar alto e queria sempre poder olhar para todos os convidados.
Apesar da origem humilde, essa mulher inovadora, ícone absoluto da moda, acabou instalando sua residência em uma suíte no fabuloso hotel Ritz de Paris. Graças à ajuda de seu grande amor, Boy Capel, abriu sua primeira loja na Rue Cambon, 31, onde hoje fica a sede da Maison Chanel. Frequentou restaurantes que ainda são famosos, entre eles o Chez Maxim’s, La Tour d'Argent e Le Train Bleu, este último considerado uma das melhores brasseries da capital francesa. Costumava ser vista comprando os famosos macarons da confeitaria Ladurée ou sentada no Café de Paris.
Na histórica casa de chá Angelina, localizada na Rue de Rivoli, a estilista adorava tomar o Chocolat chaud à l’ancienne dit “l’Africain” (receita abaixo), que é até hoje o carro-chefe da casa, com o status de ser “o melhor chocolate quente de Paris”. É bem encorpado e vem com chantilly separado para o cliente adicionar a seu gosto. Dizem que Chanel visitava o local quase diariamente e costumava sentar-se na mesa número 10, uma posição estratégica devido aos espelhos, pelos quais ela observava as pessoas de forma discreta.

Chocolat chaud à l’ancienne dit “l’Africain”
Rende 2 xícaras

Ingredientes
225 ml de leite
75 g de chocolate amargo com mais de 70%
1 vagem de baunilha
Creme chantilly

Modo de preparo
Corte a vagem de baunilha no comprimento e retire os grãos. Ferva o leite com a baunilha e deixe em infusão por alguns minutos; retire a vagem. Junte o chocolate amargo 70% com um batedor. De acordo com o seu desejo, continue cozinhando ou não, sabendo que quanto mais você aquece, o chocolate quente ficará aveludado. Sirva com chantilly separadamente.
(Fonte: Internet)

Foto: Horst P. Horst/Reprodução

ESTÁ COMEÇANDO! ACOMPANHE!!

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Para aquecer a noite

Tomar uma reconfortante sopinha no jantar já se tornou um ritual para os brasileiros durante o inverno. Por isso, o restaurante BASILICATA, no Bixiga (SP), resolveu criar a SOPA DA NOITE (R$38). De terça a sábado, o chef Rafael Lorenti e sua equipe preparam tipos variados a cada dia, como a de tomate, o minestrone e o creme de cebola, tudo com o verdadeiro sabor da Itália. As sopas são servidas dentro do pão italiano ou da maneira convencional, também com acompanhamento de pão. +info: (11) 3289-3111.

Foto: Divulgação

terça-feira, 19 de junho de 2018

Nova cebola gigante

Uma nova versão da famosa cebola gigante, batizada de SMOKED BLOOMIN’ ONION, chega ao restaurante OUTBACK STEAKHOUSE. Criação da equipe brasileira da marca, o lançamento (R$49,90) apresenta o icônico aperitivo preparado com um toque exclusivo de Chipotle e um blend de temperos que proporcionam o sabor defumado. Para os fãs da versão clássica, a boa notícia é que ela também continua disponível no cardápio. 
A novidade chega com promoção: até o dia 22 de julho, os clientes que pedirem a nova Smoked Bloomin’ Onion ou um Wings, Ribs & Fries + 2 chopes ganham um item raspável para concorrer a coolers, calderetas, porta-copos especiais, vale-chope, minifreezers e chopeiras.

Foto Ricardo De Vicq/Divulgação

Festa de bolos juninos

Essa época é propícia a um bom pedaço de bolo de aipim, de carimã ou de milho verde com erva-doce. Pois estes três sabores e mais cinco deliciosas opções da linha junina estão disponíveis na BOUTIQUE DOS BOLOS, no Rio Vermelho, que garante massa molhada e recheios cremosos. Além dessas novidades de sabor nordestino, o espaço oferece diversas outras versões, das simples às mais elaboradas para ocasiões especiais, assim como doces e salgados. A empresária Raquel Bispo explica: “Todos os nossos bolos são 100% caseiros e artesanais, não usamos massa pronta ou adição de conservantes. E temos uma receita exclusiva para cada sabor”. +info: (71) 3036-0407/98781-5635.

Foto Genilson Coutinho/Divulgação

Mesa ao Vivo Bahia 2018

Com a participação de chefs estrelados, começa no próximo dia 3 e segue até 5 de julho o maior circuito gastronômico do País. Programado para acontecer no Hotel Mercure, no Rio Vermelho, o MESA AO VIVO BAHIA 2018 tem confirmadas as presenças dos convidados Bela Gil (foto 1), Angélica Vitali (2), especialista em culinária molecular, Lucas Corazza (3), craque em doces, e Morena Leite (foto 12, abaixo), que comanda os restaurantes Capim Santo em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. O cronograma de atividades será aberto com o Jantar Magno, no primeiro dia, reunindo chefs e cozinheiros na execução de um cardápio exclusivo. Na programação do evento constam palestras, degustações e aulas em torno do tema "Da agricultura familiar ao fogão: a receita baiana para uma cozinha mais forte".
Representando a gastronomia local, a lista inclui Raphael Bittencourt (foto 4), Ricardo Silva (5), Nathália Araújo (6), Yuri Alvares (7), Tereza Paim (8), Rafael Zacarias (9), Ricardo Brito (10) e Timóteo Domingos (11). Além de Andrea Albuquerque, Caco Marinho, Carlota Marzolla, Celso Vieira, Don Fabrizio, Dudu Prado, Edinho Engel, Eli Batista, Fabricio Lemos, José Morchon, Lisiane Arouca e Luan Moura. Com o conceito de produzir ao vivo e aos olhos do público o conteúdo para a revista e as redes sociais da Prazeres da Mesa, o evento terá também uma área aberta ao público, com entrada gratuita no Farofa do Brasil, com degustação e venda de produtos artesanais como vinhos, cervejas e queijos brasileiros, além de barracas de comidas.
+info: (71) 99687-1824​ / www.mesaaovivobahia.com.br.

Fotos Divulgação

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Rainha dos bolos

Há cerca de três anos, quando precisou fazer um bolo para comemorar seu aniversário em um café da tarde com as amigas, EDMARA (foto acima) descobriu ter um grande talento. Não sabia confeitar, mas pesquisou na Internet e o resultado foi tão bem-sucedido que ela passou a fazer os bolos dos aniversários da família inteira. Divulgou as fotos nas redes sociais e o negócio, iniciado na garagem de casa, ganhou o mundo. Começaram os cursos e a marca MARA CAKES virou referência no segmento de confeitaria artística. Aos 38 anos, já publicou dois livros de receitas de sua autoria e um DVD com mais de 30 vídeo-aulas. Nesta quarta-feira, 20/06, a confeiteira vai ministrar curso em Ilhéus, das 13h às 18h, no Hotel Barravento. +info: (11) 98744-1868.

Foto Divulgação

sábado, 16 de junho de 2018

Escolhi esse artista brasileiro para encerrar a série Cozinha Artística porque sou totalmente apaixonado por sua obra. Fiz inúmeras pesquisas, no entanto não consegui descobrir suas predileções à mesa. Então pensei: como ele frequentava os almoços na casa de Jorge Amado e ilustrou o livro Dona Flor e Seus Dois Maridos, devia gostar da Moqueca de Siri Mole (receita abaixo) descrita na famosa obra literária. Segundo Dona Flor, da Escola de Culinária Sabor e Arte, “esse prato fino, requintado, da melhor cozinha, quem o fizer pode gabar-se com razão de ser cozinheira de mão cheia. Mas, se não tiver competência, é melhor não se meter; nem todo mundo nasce artista do fogão”.
Floriano Teixeira criou belíssimas ilustrações para outros livros de Jorge Amado: A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água, O Menino Grapiúna, O Milagre dos Pássaros e Tocaia Grande. O internacionalmente consagrado escritor baiano elogiou o amigo artista dizendo que ele “enriqueceu a humanidade baiana, engrandeceu nossa arte, deu-lhe a dimensão, o gosto do detalhe _certos quadros seus são trabalhos de um miniaturista”.
Nascido no Maranhão, Floriano viveu no Ceará e em 1965 aportou na Bahia, de onde nunca mais saiu. Pintor, desenhista, gravador e escultor autodidata, fincou suas raízes nordestinas no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. “Sua obra é de comovente beleza”, resumiu o vizinho, amigo e parceiro Jorge Amado. 

Moqueca de Siri Mole
Para 8 pessoas

Ingredientes
1 xícara de leite de coco puro, sem água
1 xícara de azeite-de-dendê
1 kg de siri mole

Para o molho
3 dentes de alho
Sal a gosto
Suco de 1 limão
Coentro, salsa, cebolinha verde
2 cebolas
½ xícara de azeite doce
1 pimentão
½ kg de tomates

Para depois
4 tomates
1 cebola
1 pimentão

Modo de preparo
Ralem 2 cebolas, amassem o alho no pilão (“são frutos da terra, perfumados”). Piquem o coentro bem picado, a salsa, alguns tomates, a cebolinha e meio pimentão. Misturem tudo em azeite doce e à parte ponham esse molho de aromas suculento. 
Lavem os siris inteiros em água de limão, lavem bastante, para tirar o sujo sem lhes tirar porém a maresia. E agora a temperá-los: um a um no molho mergulhando, depois na frigideira colocando um a um, os siris com seu tempero. Espalhem o resto do molho por cima dos siris bem devagar, que esse prato é muito delicado.
Tomem de quatro tomates escolhidos, um pimentão, uma cebola, tudo por cima e em rodelas coloquem para dar um toque de beleza. No abafado, por duas horas, deixem a tomar gosto. Levem depois a frigideira ao fogo. Quando estiver quase cozido juntem o leite de coco e, no finzinho, o azeite-de-dendê pouco antes de tirar do fogo.
(Fonte: Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Jorge Amado, Ed. Record, e Floriano Teixeira – Desenhos, Coleção Casa de Palavras)

Foto: Reprodução

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Considerado uma lenda das artes plásticas, Jackson Pollock moldou o movimento expressionista abstrato e o curso da história da arte americana com a técnica de pintura por gotejamento, ou dripping (tinta respingada sobre a tela). Mas por trás do artista havia o homem que também gostava de comer. Ele adorava cozinhar em sua modesta casa de East Hampton. Foi lá, escondida na despensa da cozinha, que foi descoberta uma coleção de receitas manuscritas por ele, que eram elaboradas com sua mulher e servidas aos amigos. 
Além das pinturas consagradas, o sucesso na cozinha de Pollock é a Torta de Maçã (receita abaixo), que ganhou o primeiro prêmio em uma feira rural de Long Island. Portanto, esqueça o gênio visionário que lutou contra o alcoolismo e a vida desregrada. Foquemos no cozinheiro obsessivo com uma despensa cheia de panelas francesas, pastas repletas de receitas como Torta de Mariscos e Blintz de Mirtilo, dentre outras iguarias. Blintz é uma fina panqueca enrolada, recheada com fruta ou queijo e depois frita ou assada.
Jackson Pollock nasceu em 28 de janeiro de 1912 no estado de Wyoming, Estados Unidos. Começou seus estudos em Los Angeles e depois se mudou para Nova York. Casou-se com a pintora Lee Krasner em 1945, e ela se tornou uma importante influência em sua carreira e no seu legado artístico. Durante a vida, ele gozou de fama e notoriedade com sua pintura de ação (action painting) em telas de grandes dimensões. Morreu aos 44 anos em um acidente de carro em que dirigia alcoolizado, no dia 11 de agosto de 1956. Quatro meses depois, ganhou uma exposição retrospectiva no MoMA _Museu de Arte Moderna de Nova York.

Torta de Maçã Premiada de Jackson
Rende 8 porções

Ingredientes
Para o recheio
1,8 kg de maçãs granny smith (verde) ou qualquer tipo de maçã azeda
¼ xícara de água
1 xícara de açúcar; ou menos, se desejado
1 colher de chá de canela
½ noz-moscada
1 colher de chá de farinha de trigo, peneirada
Para a massa de torta
2 ½ xícaras de farinha de trigo
1 nível de fermento em pó
1 colher de chá de sal
1 ½ xícaras de manteiga gelada
2 gemas, mais 1 ovo inteiro para pincelar
½ xícara de leite frio; e mais, conforme necessário

Modo de preparo
Recheio
Descasque e corte as maçãs em fatias finas. Cozinhe-as em uma panela com um pouco de água (até cobrir a fruta), o açúcar e especiarias. Refrigere as maçãs em um pouco da calda. Quando esfriar, peneire a farinha sobre as maçãs e mexa delicadamente para incorporar. Reserve.

Massa
Preaqueça o forno a 200ºC. Misture a farinha, o fermento e o sal. Adicione a manteiga e amasse até que a mistura esteja quebradiça. Adicione as gemas e misture com o leite. Abra a massa levemente. Coloque-a em uma forma de torta arredondada de 25 cm untada, permitindo que a massa suba sobre a borda de aproximadamente 2,5 cm de altura; apare o excesso, faça uma bola e o reserve para fazer a cobertura. Certifique-se de que não haja rachaduras na parte inferior; sele-os pressionando as bordas junto com os dedos. Despeje a mistura de maçã e distribua uniformemente.
Para obter uma cobertura simples, retire a massa restante, coloque a folha de massa sobre o rolo e desenrole-a em cima do recheio da torta de maçã. Permita que a crosta superior salte sobre a borda da panela em cerca de 2,5 cm; apare o excesso de massa e, em seguida, junte as crostas superior e inferior ao redor da borda para selar a torta. Fure a cobertura com um garfo ou uma faca em cerca de uma dúzia de lugares para permitir que o vapor escape. Pincele a massa com ovo e polvilhe levemente com uma pitada ou duas de açúcar. Para uma cobertura mais elaborada, em forma de treliça, estenda a massa restante, corte em tiras de 1,25 cm e teça as tiras em cima do recheio. Pincele com ovo e polvilhe com açúcar.
Coloque a torta no centro do forno a 200ºC e asse por 10 a 15 minutos, depois reduza o forno para 160ºC e asse por mais 25 a 30 minutos.
(Fontes: Jackson Pollock: Receitas, Arte e Natureza, de Robyn Lea, Ed. Assouline; e Internet)

Foto: Reprodução

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) era o mais pobre entre os consagrados colegas de sua geração. Autor do famoso quadro Rosa e Azul (também conhecido como As Meninas), foi o único do movimento impressionista que sobreviveu para ver sua obra reconhecida. O “pintor da vida”, como costuma ser chamado, era tido como uma pessoa simples, alegre e carismática. Vivia sempre rodeado de amigos. Estes viajavam para visitá-lo no sul da França, para onde se mudou em 1907 com a mulher, Aline Charigot, e os três filhos. Os visitantes iam até sua casa atraídos pelas delícias: Caldeiradas, Pot-au-feu _tradicional cozido francês de carne feito com ervas aromáticas e legumes_ e Galantina de Vitela (receita abaixo).
O artista francês tinha paixão pela figura feminina, pelas pessoas comuns e pela natureza abundante de flores e oliveiras, belos cenários para suas criações. Filho de costureiros humildes, Renoir nasceu na cidade de Limoges. Aos quatro anos segue para Paris com a família, onde passa uma infância feliz. Seu primeiro contato com as artes seria trabalhando como pintor de porcelanas em uma fábrica, quando decide se profissionalizar na arte. 
As aulas na Escola de Belas Artes e no estúdio de Charles Gleyre (onde conheceu Monet) eram intercaladas com momentos de pintura ao ar livre. A partir daí, juntamente com Degas, Manet e outros, formava-se o grupo que inventaria o Impressionismo, cuja característica era registrar cenas do cotidiano em pinceladas mais livres. O segundo filhos, Jean Renoir, viria a se tornar um grande cineasta. O pintor viveu seus últimos anos na Riviera Francesa, e mesmo sem conseguir andar ou segurar com firmeza o pincel, continuou pintando até o fim da vida.

Galantina de Vitela
Ingredientes
1 ½ kg de vitela
3 litros de água
4 folhas de louro
4 ramos de salsa
3 ramos de cebolinha
2 ½ envelopes de gelatina em pó, incolor e sem sabor
2 cenouras
1 cebola média picada
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Cobertura
2 xícaras de caldo de carne
1 envelope de gelatina em pó, incolor e sem sabor

Modo de preparo
Amarre dois ramos de salsa, a cebolinha e o louro, formando um buquê. Numa panela, ponha a carne, a cenoura, a cebola, o buquê, sal e pimenta. Junte a água e leve ao fogo. Quando ferver, tampe e cozinhe por uma hora e meia ou até que a carne esteja macia. Escorra o caldo, coe e reserve-o. Retire o excesso de gordura sobre a superfície do caldo com a ajuda de uma colher.
Ponha a gelatina de molho em meia xícara de água por cinco minutos. Corte a carne em pedaços pequenos. Transfira a gelatina para uma panela e acrescente três xícaras e meia do caldo. Leve ao fogo baixo e mexa até dissolvê-la. Unte a forma (redonda de buraco no meio, com 20 cm de diâmetro) com óleo e despeje o caldo até atingir 1 cm. Leve à geladeira até ficar ligeiramente firme. Corte a cenoura em rodelas e arrume-as por cima da gelatina já firme. Na lateral da forma, pressione a salsa restante. Adicione mais caldo até atingir 1 cm. Leve novamente à geladeira até ficar ligeiramente firme. 
Coloque pedaços da carne sobre a gelatina e cubra com mais caldo. Leve à geladeira até ficar ligeiramente firme. Alterne camadas de carne e caldo, sempre levando à geladeira para endurecer. Termine com o caldo e leve à geladeira por mais três horas. Quando estiver firme, desenforme sobre um prato e deixe na geladeira. 

Cobertura
Aqueça o caldo e junte a gelatina. Mexa até dissolvê-la. Despeje numa assadeira grande untada com óleo e leve à geladeira até ficar firme. Corte-a em cubinhos e decore a Galantina.
(Fonte: Internet e Revista Cláudia Cozinha)

Foto: Reprodução

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Matisse amava tanto as Feuilles du palmier (Folhas de palmeira, título de sua obra de 1912) que esse gosto foi parar na gastronomia, pois era apaixonado pelo doce Palmier (receita abaixo), comprado no mesmo mercado e docerias onde adquiria frutas glaceadas. Para ele, arte e comida traziam paz e calma. Era um francês refinado e gourmet. No seu ateliê, na companhia de amigos e modelos, costumava degustar bolos e outras gostosuras preparados por uma empregada polonesa.
O artista nasceu no norte da França, primogênito de um comerciante de cereais. Por desejo do pai, formou-se em Direito, em Paris, e exerceu a profissão, mas nas horas vagas frequentava aulas de desenho. A mãe, porém, sabendo da vontade dele, presenteou o filho com um estojo completo de pintura. Henri Matisse se tornou pintor, desenhista, gravurista e escultor. Vanguardista, é considerado um dos fundadores do “Fauvismo” _o primeiro movimento moderno do século 20, que considerava a cor como essência da pintura.
A maioria de seus primeiros quadros apresenta uma paleta escura, mas depois Matisse se transforma no mestre das cores. Seu olhar especial para as flores, plantas e para a textura dos materiais fazem de sua obra uma inspiração inesquecível. Ele trabalhou arduamente até alcançar “a arte do equilíbrio, da pureza e da serenidade” com que sonhava. “Eu sempre tentei esconder meus esforços e dar ao meu trabalho a alegria da primavera. Os desenhos são a tradução mais pura e direta de minhas emoções”, revelou.

Palmier
Rende 16 unidades
Ingredientes
2 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga derretida 
1 massa folhada laminada congelada

Para polvilhar
Açúcar a gosto

Modo de preparo
Deixe a massa em temperatura ambiente por uma hora. Desenrole-a sobre uma superfície plana. Pincele-a com manteiga e polvilhe com açúcar. Com a ajuda de um rolo de abrir, pressione o açúcar sobre a massa. 
Faça uma linha imaginária vertical no centro da massa, como se fosse dividi-la em dois pedaços. Enrole uma das metades até essa linha imaginária.
Faça o mesmo com a outra metade, enrolando-a em direção ao meio. Embrulhe em filme-plástico e leve à geladeira por uma hora. Aqueça o forno em temperatura alta. Corte fatias de 0,5 cm e arrume na assadeira grande untada com manteiga. Polvilhe açúcar e asse por 15 minutos.
(Fonte: Internet)

Foto: Reprodução

terça-feira, 12 de junho de 2018

O pintor francês, um dos principais artistas do final do século 19, nasceu numa família aristocrática. Tinha refinamento e conhecia a fundo os prazeres da vida, incluindo a boa mesa. Mas a origem nobre não o distanciou da vida nos cabarés de Paris, a exemplo do Moulin Rouge, onde registrou as figuras de dançarinas, prostitutas e frequentadores. Ele pincelou o estilo de vida boêmio com detalhes precisos e se tornou um dos mais importantes expoentes do pós-impressionismo.
Henri de Toulouse-Lautrec era baixinho e frágil, resultado de um acidente na infância que atrofiou o crescimento de suas pernas, deixando-o com pouco mais de 1,50 m de altura, porém com o tronco de tamanho normal. Como não podia praticar atividade física, desde cedo passou a se alimentar de arte. Nos castelos do sul da França conheceu as delícias de vinhos vintage, queijos envelhecidos e carnes bem temperadas. Costumava receber os amigos no seu ateliê na região de Montmartre para verdadeiras celebrações dos sentidos. Nas férias, os banquetes eram transferidos para o Château du Bosc, a residência dos pais dele nos arredores de Paris. Nessas ocasiões eram obrigatórios no cardápio Confits e Pâté en Crôute (receita abaixo).
Estava convencido de que arte e cozinha eram iguais. No livro de receitas The Art of Cuisine , que escreveu e publicou com o amigo e parceiro Maurice Joyant, sugere pratos com o forte sabor da Provença. Estão lá também as formas fantásticas de preparar peixe e aves, assim como molhos gourmet. As receitas chamam a atenção por sua originalidade e, para reproduzi-las com sucesso, é preciso cuidar especialmente do equilíbrio de gostos.

Pâté en Crôute
Ingredientes
2 ½ xícara de farinha de trigo
¾ xícara de manteiga gelada cortada em pedaços
4 colheres (sopa) de água  
½ colher (chá) de sal  
1 gema
Recheio
¼ xícara de vinho Madeira ou Porto
½ colher (chá) de pimenta-do-reino
½ colher (chá) de sal
250g de toucinho defumado
250g de fígado de galinha
250g de peito de frango sem pele e sem osso
5 gemas
5 dentes de alho amassados 
1 gema ligeiramente batida para pincelar

Modo de preparo
Cobertura
Misture a farinha com a manteiga até formar uma farofa. Faça uma depressão no meio e acrescente o sal, a água e a gema. Amasse bem. Embrulhe a massa em filme plástico e leve à geladeira por 30 minutos. 

Recheio
Corte o toucinho e o fígado em pedaços. Ponha em uma frigideira com o alho e a carne de frango. Frite por 15 minutos em fogo alto. Deixe esfriar e passe pelo processador. Transfira para uma tigela e junte sal, pimenta, as gemas e o vinho. Misture bem.

Montagem
Aqueça o forno em temperatura alta. Abra a massa sobre uma forma de 26 x 11 cm e forre o fundo e as laterais. Espalhe o recheio e cubra com a massa restante. Faça furos na massa com um garfo para sair o ar quente. Pincele com a gema e asse por 45 minutos ou até dourar bem. Desinforme e sirva.
(Fonte: Internet)

Foto: Reprodução

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Em 1883, o pintor Claude Monet e sua mulher, Alice, se mudam definitivamente para Giverny com os oito filhos. O casal transforma os jardins da casa em uma plantação de couve, alface, aipo, escarola e tomate. Esses ingredientes serviam tanto de inspiração para seus quadros quanto para usar nos almoços memoráveis que oferecia aos amigos famosos, como Renoir, Cézanne e Clemenceau. A partir dessa época, veio à tona seu lado gourmand
Monet não cozinhava, mas fazia questão que os pratos fossem preparados com maestria. Nos cadernos de receitas do artista francês, a historiadora de arte Claire Joyes descobriu seu estilo de viver e de receber, que ela trouxe a público no livro À Mesa com Monet, no qual revela a intimidade familiar e os segredos culinários do pintor. Em meio a receitas, fotografias e histórias curiosas, há relatos de que o gênio impressionista ficava de ótimo humor diante da perspectiva de uma boa refeição, mas se estivesse descontente com alguma pintura em andamento, era melhor deixá-lo quieto.
Diferentemente da maioria dos colegas, não era adepto da boêmia; gostava de dormir cedo e mergulhar no trabalho desde as primeiras horas do dia. Por isso, preferia receber as pessoas para o almoço. Nesses momentos de confraternização gastronômica, brindava a todos com incríveis receitas. Entre as iguarias servidas aos mais ilustres visitantes estavam as suas preferidas: Galettes de Castanha (receita abaixo), Pato à Moda de Rouen, Assado de Vitela, Filé de Linguado à Véron e Charlote de Damasco. 

Galettes de Castanha
Rende 15 unidades
Ingredientes
½ xícara de manteiga derretida
½ xícara de açúcar
400 g de purê pronto de castanha portuguesa
3 ovos (claras e gemas separadas)

Modo de preparo
Numa tigela misture a manteiga derretida com o purê de castanha, o açúcar e as gemas. Aqueça o forno em temperatura alta. Bata as claras em neve e acrescente à mistura de castanha. Mexa cuidadosamente e distribua a massa em 15 forminhas com 7 cm de diâmetro e 3,5 cm de altura untadas com manteiga. Leve ao forno e asse por 30 minutos ou até que, enfiando um palito, ele saia limpo. Desenforme e sirva.
(Fontes: À Mesa com Monet, de Claire Joyes, Ed. Sextante, e Internet)

Foto: Reprodução

domingo, 10 de junho de 2018

Havia uma espécie se sincretismo gastronômico na mesa do artista plástico argentino que escolheu a Bahia como a terra do seu coração, onde manteve entre os principais amigos o escritor Jorge Amado. A multiculturalidade do seu paladar combinava harmonicamente a genuína cozinha baiana _o místico Efó (receita abaixo) e a Frigideira de Caranguejo, por exemplo_ com a culinária internacional _Salteñas, Pastel de Choclo, como é chamado bolo de milho em espanhol, e Paella
Tudo isso está descrito no livro À Mesa com Carybé - O encantamento dos sabores e das cores da Bahia (publicado em comemoração ao primeiro aniversário do Museu da Gastronomia Baiana), que revela ao público os hábitos e as preferências alimentares do artista. A obra é recheada com 53 receitas veneradas por ele e assinadas pela esposa Nancy. Além das belíssimas ilustrações do próprio Carybé, o leitor é brindado também com o prefácio de Mãe Stella D’Oxóssi, do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, que o iniciou nas tradições do Candomblé.
Na casa onde morou com a mulher e os filhos Solange e Ramiro, no bairro de Brotas, montou o espaçoso ateliê. Embaixo, ficaram dois galpões onde o artista trabalhava na criação de seus murais e entalhes de madeira. Num deles, porém, foi instalado o galinheiro onde quase todos os dias ele entrava para recolher os ovos, que eram usados na cozinha. Muitos dos temperos eram colhidos na horta, onde cultivava orégano, sálvia e rúcula. O terreno abrigava outra de suas paixões, as frutas: banana, goiaba, limão, pitanga e jaca. Próximo ficava a churrasqueira, decorada com azulejos de sua autoria. Carybé não tinha talento na cozinha, mas como um argentino que se preze sabia fazer churrasco, principalmente na casa em Arembepe, onde reunia a família para saborear uma boa picanha.

Efó
Rende 6 porções
Ingredientes
800 g de taioba, língua-de-vaca ou espinafre
Meia xícara (chá) de azeite de oliva
100 g de camarões secos moídos
40 g de castanha de caju ou amendoim moído
2 cebolas
Azeite-de-dendê
Sal a gosto

Modo de preparo 
Cozinhar as folhas em água e sal. Em seguida, escorrer a água e cortá-las bem miúdas. Refogar, no azeite de oliva, a cebola, os camarões secos e a taioba (ou a folha que escolheu). Acrescentar os demais ingredientes mexendo sempre. Cozinhar por cinco minutos. Deve ficar com uma consistência cremosa. Sirva com farofa de azeite-de-dendê.
(Fonte: À Mesa com Carybé - O encantamento dos sabores e das cores da Bahia, Museu da Gastronomia Baiana, e www.correio24horas.com.br)

Foto: Acervo ©Instituto Carybé/Reprodução

sábado, 9 de junho de 2018

Um dos maiores gênios universais, o artista criador das obras-primas A Santa Ceia e Mona Lisa era vegetariano. E este fato não era visto com bons olhos na época da Renascença em que viveu. Leonardo da Vinci nutria grande afeição pelos animais, a ponto de comprar passarinhos em mercado público só para soltá-los em seguida. Mesmo assim, com seu espírito inovador, ele inventou uma máquina de moer carne para facilitar a vida dos cozinheiros. Mas preferia jantar saladas verdes, frutos do mar, legumes, pão, cogumelos, cereais e massas. Adorava também sopa de grão de bico, que ele chamava de La Minestra (receita abaixo), e gostava de tomá-la bem quentinha.
O pintor renascentista anotava em um caderno deliciosas receitas com comentários sobre a preparação e, ainda, a respeito das boas maneiras à mesa. Descoberto em 1981, foi publicado no Brasil pela Editora Record com o título Os Cadernos de Cozinha de Leonardo da Vinci. Segundo pesquisadores, o mestre teria dito: “Se você quer ser saudável, preste atenção a este conselho, coma apenas quando estiver com fome e permita que a refeição leve seja suficiente. Mastigue bem toda a sua comida. Tudo o que você engole seja bem cozido e simples. Ao sair da mesa, mantenha uma boa postura e, após o almoço, não ceda ao sono”.
Na biografia “definitiva” escrita por Walter Isaacson, com base em milhares de páginas dos cadernos que Da Vinci manteve ao longo da vida e nas recentes descobertas sobre sua obra e sua trajetória, surge uma pessoa real, extraordinária pela pluralidade de interesses e pelo prazer que tinha em combiná-los. É um retrato da capacidade humana de inovar, da importância de não apenas assimilar conhecimento, mas se dispor a questioná-lo, ser imaginativo e pensar diferente, como sempre fizeram os rebeldes de todos os tempos.

La Minestra ou Sopa de Grão de Bico
Ingredientes e modo de preparo
Lave 1 kg de grão de bico em água quente. Depois de serem lavados, devem ser colocados em uma panela para saltear. Com as mãos, misture cerca de 14 g de farinha, óleo, sal, 20 grãos de pimenta moída grossa e canela em pó. Coloque essa mistura no fogo com três medidas de água, e adicione sálvia, alecrim e raízes de salsinha finamente picadas. Acrescente o grão de bico até que esteja quase cozido. Se for para pessoas doentes, adicione apenas óleo e especiarias.
(Fonte: Internet)

Foto: Reprodução

sexta-feira, 8 de junho de 2018

A pintora valorizava a comida saudável e estava sempre à procura de receitas nutritivas, rápidas no preparo e simples nos ingredientes puros. Sua comida era feita com vegetais, grãos e carnes orgânicas, tendo em mente promover saúde e bem-estar. O'Keeffe inclusive cultivava pomar e horta, já que a alternativa para frutas e vegetais frescos estava distante de onde morava. Ela fazia também seu próprio pão, usando um pequeno moinho para moer a farinha. 
Nas casas que mantinha no Novo México, em Ghost Ranch e Abiquiú, projetou espaços com ênfase na cozinha e no jardim que seriam parte integrante de seu processo artístico. Ela se divertia em ser capaz de buscar e reunir os ingredientes selvagens na paisagem do deserto que a rodeava. A comida de O'Keeffe era elevada a uma forma de arte. Os pratos revelavam sua herança irlandesa e húngara, assim como o livro de memórias culinárias da infância vivida na fazenda da família em Wisconsin. 
De sopas e pratos principais a pães, doces e bebidas, as preferências da artista incluíam Sopa de Cogumelos, Frango com Páprica em Estilo Húngaro e Brownie de Chocolate e Nozes (receita abaixo). A propósito, esta receita foi manuscrita por ela no papel timbrado do Hotel Waldorf Astoria. Georgia O’Keeffe morreu aos 98 anos, em Santa Fé, no dia 6 de março de 1986.

Brownie de Chocolate e Nozes 
Rende 8 a 10 pedaços
Ingredientes
1 xícara de manteiga sem sal, amolecida
100 g de chocolate meio amargo
1 xícara de farinha de trigo
¼ de colher de chá de sal
2 xícaras de nozes picadas
2 ovos
2/3 de xícara de açúcar
2 colheres de chá de extrato de baunilha

Modo de preparo
Preaqueça o forno a 200ºC. Unte uma assadeira de 20 x 20 cm e forre-a com papel manteiga. Em banho-maria, misture delicadamente a manteiga e o chocolate e deixe esfriar. Numa tigela misture a farinha, o sal e as nozes.
Usando uma batedeira, bata os ovos, o açúcar e a baunilha por 2 a 3 minutos, ou até que estejam claros. Quando a mistura de chocolate estiver fria o suficiente, para evitar cozinhar os ovos, adicione a mistura de ovo/açúcar; bata bem para ficar homogêneo. Acrescente a mistura de farinha apenas até incorporar. Despeje a massa na assadeira e asse por 20 a 25 minutos, ou até que uma faca ou palito seja inserido no centro e saia limpo.
(Fonte: A Painter’s Kitchen: Receitas da Cozinha de Georgia O’Keeffe, de Margaret Wood; Dinner with Georgia O’Keeffe, de Robyn Lea, Ed. Assouline)

Foto: Todd Webb/Reprodução