terça-feira, 18 de outubro de 2016

Guardião dos vinhos franceses

PATRICK JACK GILBERT (foto) nasceu em Paris, mas foi criado em Biarritz, no sudoeste da França, perto da fronteira com a Espanha. Neto de vinicultor do Vale do Loire, com o tempo tornou-se um bom enófilo, em suas próprias palavras. Depois de viver no Caribe, quando era capitão de veleiro, decidiu se estabelecer em Salvador, que já conhecia em visita de férias. Por que a Bahia? “Aqui tem o mar e o sol. São razões suficientes para eu resolver morar aqui e não em Buenos Aires, por exemplo”, justifica.
Há 12 anos na capital baiana, onde pode velejar à vontade pois águas marítimas não lhe faltam, Patrick abriu em 2013 um negócio de importação de vinhos produzidos na França. Batizado de CANARDORÉ (pato dourado, em português), funciona no Canela para clientes de varejo. Mas o foco é o atacado, visto que atualmente sua empresa atende os melhores restaurantes e delicatessens da cidade, além de eventos diversos.

 “Vendo só mercadoria que importo diretamente das vinícolas francesas”, explica o empresário, que dispõe de um depósito climatizado 24 horas para garantir a qualidade dos vinhos. “Gosto de comprar de pequenos produtores, pelo contato maior que acontece. Com os grandes fica mais impessoal”, pondera. No portifólio da Canardoré há cerca de 17 rótulos de regiões variadas: Bordeaux, Côtes-du-Rhône, Bourgogne, Cahors, Vale do Loire e Chablis.

Segundo Patrick, o gosto do consumidor baiano é mais para o tinto do que para o branco ou rosé. Um dos vinhos mais vendidos é o espumante Dame Blanche (custa por volta de R$70) e o mais caro é o tinto Chevallier du Terroir Saint-Émilion Grand Cru (R$198). Mas tem um espumante _fabricado no método champenoise_ que chama a atenção por conter no líquido flocos de ouro 23 quilates, do mesmo tipo usado pelos confeiteiros. Essa belezura glamourosa atende pelo nome de Jade OR e custa R$ 177. 

Fotos Roberto Pires e Divulgação (garrafas)

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