segunda-feira, 19 de junho de 2017

Curiosidades sobre azeite

Foi apenas a partir dos anos 2000 que o cultivo de oliveiras no Brasil começou a ganhar mais destaque. A produção de azeite de oliva extravirgem tem agradado. E apesar de cada vez mais presente na mesa dos brasileiros, o produto ainda carece de esclarecimentos. NÉLIO WEISS, produtor e criador da marca mineira OLIBI (www.olibi.com.br), que produz azeite de oliva extravirgem e azeitonas em conserva, listou oito fatos curiosos. 
1 – Azeite de oliva não melhora com a idade: O grande trunfo do óleo da azeitona é seu frescor. Quanto mais jovem, melhor. O segredo é diminuir o tempo de transporte entre o produtor e o prato do consumidor. Por isso, procure pela data de colheita ou envase mais recente no rótulo e consuma logo. Depois de aberto, é bom consumir em até três meses. Esses cuidados também ajudam a preservar os preciosos polifenóis, famosos pela ação antioxidante que traz benefícios à saúde.
2 – Rótulo ajuda na escolha: Azeite extravirgem de baixa acidez é bom, mas está longe de ser tudo o que deve ser considerado na hora da compra. A data de colheita ou envase mais recente possível garante frescor; embalagem escura impede a entrada de luz; azeite produzido e engarrafado no mesmo país e pelo próprio produtor encurta as distâncias de transporte; azeite de oliva extravirgem escrito no rótulo atesta um óleo feito 100% de azeitonas e com acidez inferior a 10,8%. Opções com menos de 0,5% são ainda melhores. 
3 – Azeitona verde, roxa e preta não são variedades diferentes: Tanto a azeitona verde como a preta podem produzir bons azeites. Não existe um tipo de azeitona verde e outro preto. A cor não tem relação com a variedade do fruto, mas, sim, com a fase de maturação. Todas as azeitonas nascem verdes e vão mudando de tonalidade à medida em que amadurecem: primeiro verde, depois roxa e, por último, preta. Pouco tempo depois de atingirem o tom mais escuro, caem da árvore.
4 – O Brasil já produziu azeite nos tempos de Colônia: Pequenos olivais extraíam um óleo puro e saboroso, até que a corte portuguesa, para cortar a concorrência, decretou que todas as árvores fossem cortadas. Essa história começou a mudar nos anos 1940 e ganhou força no século XXI. A produção ainda é pequena, mas o potencial é gigantesco. O País tem a geografia necessária para competir com os melhores produtores do mundo.
5 – É preciso muita azeitona para pouco azeite: Para produzir um litro de azeite de oliva extravirgem artesanal é necessário “prensar” entre 7 e 10 quilos de olivas. Como uma oliveira de 10 anos costuma produzir em média 20 quilos, cada árvore rende entre 2 e 3 litros por ano. No Brasil, a colheita acontece apenas entre os meses de fevereiro e março.
6 – Gregos são campeões de consumo: A Grécia representa o maior mercado consumidor de azeite de oliva no mundo. Cada grego consome em média 18 litros por ano. Os italianos ficam em segundo lugar no ranking, consumindo cerca de 13 litros por ano por pessoa, seguidos pelos espanhóis e pelos portugueses. Já os brasileiros consomem apenas 400ml por ano.
7 – Oliveiras seguem muito produtivas por cem anos: Depois de plantada, regada e cuidada, uma oliveira entra no ritmo de produção entre o quinto e o décimo ano de idade. A produção de azeitonas começa a declinar apenas a partir dos cem anos, mas a qualidade do azeite é mantida ao longo de todo esse período. Em cidades da Grécia e em algumas regiões do Oriente Médio, por exemplo, é possível encontrar oliveiras com três mil anos de vida.
8 – Procure pelo extravirgem: Se o critério for qualidade, é fundamental que o azeite de oliva seja extravirgem. Em uma comparação simplista, podemos dizer que azeites virgens ou refinados são como refrescos de caixinha que não entregam tudo o que o consumidor espera.
Fotos Divulgação

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